quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Como funciona o armazenamento de informações em cartões inteligentes como os smart cards?

O nome smart card identifica uma grande família de produtos, como os cartões de telefone ou os de banco usados na Europa. Todos contêm um componente eletrônico (Chip) capaz de armazenar informações, chamado de EEPROM (sigla em inglês de Electrically Erasable Progammable Read Only Memory, ou memória apenas de leitura programável e apagável eletricamente).
Uma EEPROM de smart pode armazenar desde dezenas de bytes até mais de 10 mil bytes. Atualmente, esse limite está crescendo com muita velocidade. Na EEPROM, as informações podem ser lidas (por exemplo, quando se introduz o cartão telefônico no aparelho e o visor indica quantas unidades restam), mas não são apagadas nem modificadas quando o cartão é “desligado”, ou seja, quando ele é retirado do aparelho telefônico ou da máquina do banco.
Para apagar ou alterar o dados em sua memória são necessários pulsos elétricos com tensões que, dependendo do produto, variam de 5 até 25 volts. Outra maneira de modificar os dados do cartão é através dos pulsos emitidos por componentes elétricos do telefone, que diminuem o número de créditos durante as ligações.
Já as operações de apagamento e escrita são extremamente demoradas e consomem muito mais energia do que os procedimentos de leitura. Por isso, estão sendo pesquisadas novas tecnologias de memória não volátil, que sejam mais rápidas e econômicas.

Fonte: Luiz Farinha, pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) da Universidade de São Paulo (USP).
Revista Galileu, Abril de 1999, p.16.

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